sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Era uma vez...
E eram assim todas as manhãs: o Sol levantava-se cheio de luz. Radiante! Acordava feliz por que sabia que tinha a companheira mais bonita ao seu lado. Bem, não era mesmo ao lado. A mulher que ele tanto amava, estava sempre distante dele. O trabalho de ambos não permitia que se encontrassem. Eles eram viajantes. A Lua tinha que iluminar a noite do oriente enquanto que o Sol tinha que dar luz ao Ocidente e vice e versa.
Ambos nunca tinham tempo de falar sobre as viagens que faziam. Casaram-se num dia de eclipse aos olhos dos mais curiosos e a Lua deu a luz à biliões de infinitas estrelas. Eu nunca vi tanta estrela sair da barriga da Lua. De Lua Cheia ela ficou Minguada. Parecia a ponta de uma unha do dedão do pé cortada.
A Lua lhe fizera uma recomendação: “ Tu nunca poderás ficar muito perto de mim e saber sobre a minha vida. O nosso casamento só dará certo se tu cumprires esse meu pedido.” Dissera a Lua no dia do casamento. E o Sol prometeu a Lua que a amaria na distância e no segredo lunar dela, mesmo em frente à todas as testemunhas do universo e do céu.
De quando em vez, o Sol chegava um pouquinho mais cedo para despedir-se da Lua e outras vezes a Lua demorava-se um pouco mais a ir embora para ver o seu amado de longe. A Lua ficava transparente... como se fosse a clara de um ovo e o Sol do outro lado parecia a gema.
O Sol nunca perguntara nada sobre a vida da Lua. Foi então que ele viu uma Nuvenzinha transparente e sonolenta aproximar-se dele e sentiu-se tentado em saber um pouco mais sobre a sua companheira Lua:
- Olá Nuvenzinha. Sei que és da Noite. O que fazes aqui?
Ela bocejou sonolenta e disse:
- Procuro um lugar quentinho para dormir. O céu aqui ontem foi uma festa. A Lua vestiu-me como um véu e dançou para que todos vissem. Foi lindo!
O Sol ficou enciumado. Não sabia que a Lua dançava a noite. Ela sempre lhe dissera que trabalhava tanto!
- E o que mais a Lua fez? – perguntou o Sol começando a ficar mais quente.
- Ah, senhor Sol, a Lua dançou com um homem muito bonito chamado São Jorge.
-E o que ela fazia agarrada a um Santo?
- Comemorava por ele ter matado um dragão que há muitos anos a incomodava.
“Por quê a Lua nunca me falara desse Dragão?”- pensou o Sol desapontado. E a tarde esfriou um pouco.
A Nuvenzinha dormiu e o Sol quase ia se esquecendo de ficar no meio do céu. Era já meio dia.
O Sol não parava de pensar na Lua. Até que adormeceu nas montanhas e acordou do lado do oriente.
Todos falavam da festa do Equinócio. Essa festa só acontece duas vezes ao ano e significa “noites iguais”. Nessa data os raios solares incidem bem mesmo na linha do equador,distribuindo luz igual para toda parte do planeta. É como se fosse uma oferenda de raios de Sol. Nesse dia o Sol banha a Lua de dourado.
Não se sabe o por quê, mas no equinócio a Lua sempre diminui de tamanho. Depois dos dois dias ela cresce novamente.
O Sol estava cada vez mais curioso e enciumado. Um estrela pequenina ainda estava no céu. E ele perguntou a sua filha pequenina:
- O que fazes aqui pela manhã? Não seguiste a sua mãe?
Ela sololenta respondeu:
- Acabei por adormecer. Haja força para aguentar tanta agitação pela noite a fora. Não sei como a mamã consegue ficar tanto tempo acordada.
A estrelinha tinha a fama de falar demais. Por isso o Sol resolvel fazer-lhe algumas perguntas e ela contou tudo que se passava nas noites lunares:
- A mãe Lua é muito boêmia. Ela bebe champagne todas as noites e usa um vestido prateado e pérolas no pescoço. Eu não sei bem, mas acho que ela é uma pérola gigante. Não há quem não se apaixone por ela. A Lua tem uma voz linda e sabe dançar também. Tem noites em que ela se despe e vai banhar no fundo do rio. Ela fala com os peixes, com os pescadores e inspira os casais apaixonados...
O Sol abaixou a cabeça. Sempre pensara que a Lua fosse feita de queijo. Mas agora ele descobrira que ela era uma jóia brilhante que enfeitava o céu. Foi então que ele entristeceu-se ainda mais.
Agora, os dias do Sol eram para pensar nas noites felizes da Lua. Foi então que ele passou a beber em plena luz do dia. Desde então ele acordava ressacado do vinho e com as maçãs do rosto que eram douradas, avermelhadas.
O Sol já não gostava mais de ir a praia e nem do verão. Já não surfava nas ondas do mar e estava apático.
Ele já não aguentava mais viver longe da sua amada Lua. Sabia que se aproximasse dela poderia derretê-la. Mas não sendo ela feita de queijo como ele pensava, não havia problema algum em chegar um pouquinho mais perto.
Chegou então o grande dia da festa do equinócio. O universo estava todo preparado e enfeitado para a festividade; Saturno colocou no dedo o seu melhor anel, Júpiter usou os seus cristais de amonia, Marte vestiu a sua túnica vermelha, Vênus banhou-se do fogo de seus milhares de vulcões e de sua luz vespertina.
A Lua estava nova e sorridente como nunca. Usava um vestido adornado de lantejoulas e sapatos de cristais. Anciosa esperava pelos banhos do Sol.
O Trópico de Câncer e todos os outros hemisférios, aguardavam anciosos para que a linha do equador se iluminasse como uma fibra ótica de luz.
Já passavam-se 3 minutos da hora marcada para o equinócio. Uma ruga apareceu na testa lisa da Lua.
De repente o Sol apareceu com os cabelos de fogos a esvoassarem com o vento. Os olhos da Lua cegaram-se.
- O que fazes aqui?- perguntou a Lua ofuscada pelos cabelos loiros do Sol.
- Não hei de cumprir o que me pedistes. Não posso mais ficar longe de ti. Não aguento saber que tu danças alegre e feliz e que bebes sem a minha presença. É esse o seu trabalho? – indagou o Sol
O Sol flamejava de raiva e ciúmes.
A Lua chorava lágrimas geladas.
- Agora choras Lua de sofrimento?
- Não podias ter feito isso... – repetia a Lua a chorar mais e mais – Não te aproximes mais! – suplicava a Lua ao Sol
O Sol viu que a lua não era feita de queijo, nem de pérola. A Lua era feita de cristal. Sem pensar duas vezes ele a abraçou.
Aos poucos ela foi diminuindo: de lua nova transformou-se no quarto crescente, do crescente em lua cheia de dor e desepero até chegar no quarto minguante.
A Lua de cintura fina estava caída nos braços do Sol. E só nesse momento o Sol descobriu que ela era toda feitinha de gelo.
Antes que ela se derretesse por completo, uma última gota de luar disse:
-Cuide bem das nossas estrelas.
- O Sol matou a Lua!- Gritaram as três Marias em coro.
O Sol, que ajoelhado estava no Trópico de Capricónio, chorava pela sua Lua derramada.
Desse dia em diante, o Sol estava condenado a viver para o resto dos dias sem a Lua. A noite não era mais a mesma. Era uma noite negra e triste. E só então o Sol se percebeu de que o trabalho da Lua era dar alegria à Noite e festejar a vida.
Incorformado com o crime que cometera, o Sol mergulhou para dentro do mar e apagou para sempre o seu fogo de orgulho e de raiva.
Desse dia em diantes os dias e as noites nunca mais foram iguais...
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Lição da Borboleta
Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, enquanto ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia e não conseguia ir mais.O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu pequeno corpo estava murcho e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as asas, de forma que ela estaria pronta para voar, uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Para refletirmos enquanto professores em relação ao tempo de aprendizagem dos alunos e o respeito as suas necessidades. Esse tempo é fundamental para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que as tornem suas, fazendo e refazendo, assim como construísse o seu casulo. Portanto, não podemos acelerar o seu tempo sem o risco de perdermos o vôo da borboleta.
Para refletirmos enquanto professores em relação ao tempo de aprendizagem dos alunos e o respeito as suas necessidades. Esse tempo é fundamental para que haja uma assimilação e uma acomodação das experiências, para que as tornem suas, fazendo e refazendo, assim como construísse o seu casulo. Portanto, não podemos acelerar o seu tempo sem o risco de perdermos o vôo da borboleta.
Educando para o mundo.
O uso da Internet na sala de aula gera inúmeros benefícios à Educação,
oferecendo aos professores uma maneira inovadora de se trabalhar os conteúdos
disciplinares de forma dinâmica e atraente, o que pode contribuir muito ao desempenho
das aulas, ao reunir recursos de informação e entretenimento, aliando-os aos recursos
pedagógicos.
É uma ferramenta capaz de proporcionar condições favoráveis ao conhecimento,
à comunicação, e à socialização dos alunos, e facilitar o acesso a ambientes de interação
com outras pessoas distantes geograficamente.
A Internet pode vir a ser uma grande aliada dos professores, na obtenção de
conhecimentos e experiências, gerando mudanças significativas no processo
educacional tradicional.
oferecendo aos professores uma maneira inovadora de se trabalhar os conteúdos
disciplinares de forma dinâmica e atraente, o que pode contribuir muito ao desempenho
das aulas, ao reunir recursos de informação e entretenimento, aliando-os aos recursos
pedagógicos.
É uma ferramenta capaz de proporcionar condições favoráveis ao conhecimento,
à comunicação, e à socialização dos alunos, e facilitar o acesso a ambientes de interação
com outras pessoas distantes geograficamente.
A Internet pode vir a ser uma grande aliada dos professores, na obtenção de
conhecimentos e experiências, gerando mudanças significativas no processo
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